quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Âmago


 Âmago, encontro e desenvolvimento de paisagens

No interior existe o Entre! A ocupação! O desejo
A  existência é relativa à compreensão, nessa dimensão que tanto pode ter um caráter decisivo  sólido, quanto não, os processos que levam as condições de mudança até as pontes de atravessamento para outros estados, encruzilham territórios; assim, há placas de luzes dizendo Sims -e tudo quer e se transforma- há correntes tentativas de abraço procurando diversas formulações de Não -aquilo que não sai, enrijece e se gera temporariamente um ilusório e confortável não. A suposta atual conjuntura político-social, pós e ente neoliberalismo, impede que a bola fique com o povo em um tempo mais demorado, com a massa se estabelece um jogo de futebol onde muitas das vezes nos cabe apenas o papel de um jovem gandula. Que pode, pois “não se tem a emergência das fomes em sua vida”; um estado nação deve ter ordem. Mas antes de tudo, a consciência dentro do congresso de que progresso é atender o coletivo, respeitando determinadas subjetividades de cidadão. Nos é permitido pela democracia conquistada o encontro. O desenvolvimento

Há outras projeções!

Procurar os derretimentos dentro das aparentes edificações de concretude e assim iniciar um caminh-ar por novas paisagens, onde o encontro com o Mar que o outro É possa ter outras relações que não as atuais torporosas. É possível

Trabalhar em busca da diluição das fronteiras exteriores, calçados por uma balança talvez sempre irregular- e isso pode ser bom? A diluição de fronteiras que apenas enclausura o livre andamento das idéias, ideais, sonhos, atitudes, ilusões, devaneios  e e e etc

Tende ser proposta ! ]   [

As cobranças por atitudes políticas pautadas no sustentável de idéias para pensar e compor um presente, um futuro onde a guilhotina das marginalidades e indiferenças com as que ocorrem, vindas do suposto grande Poder, não podem emitir em nós (sociedade que requer e tem direitos) o medo do suposto ferimento e confronto com um novo agir, pensar nossa cidade-estado ainda democrática com os valores clássicos, gregos que com esse palanque pouquíssimo atende as necessidades de incentivos a cultura, a saneamento, a saúde, a questões de transportes públicos...  

Desejamos fazer urgir nas manifestações artísticas-políticas a voz que calam pela suposta necessidade de sermos grandes e desenvolvidos. Pensamos que o progresso advém da bandeira de liberdade a ser erguida. Jovens poetas procurando para além de suas fronteiras ego-ístas o que há de comum na voz do outro e assim juntos mais fortes, seguimos.

O Âmago procura a reunião das subjetividades presas nos coletivos, quer as projeções das intimidades, procurando construir outras paisagens a começar pelas interiores, arando junto a jovens artistas do Pará ... terrenos propícios ao florescimento de diversidades relacionais; promovendo vivencias artísticas, oficinas, performances; exibição e construção de vídeos e filmes; intervenções urbanas; produção e discussão de literatura e musica; exposições; e o oceano, iniciando um caminhar coletivo pautado nas subjetividades dos componentes da mesma  maré. A cidade de belém
Para além da filosofia e da arte, estando sempre procurado, procurando e dentro delas.




Pretendemos encontrar o desejo de estar e sentir-se  livres, com tudo, tendo estabelecido planos para gerar comunicações/relações de novos ideais, novas atitudes, advindas de uma nova cena produtora de cultura dessa cidade. Indo até à diversidade em busca do encontro. Assim, o bosque Rodrigues Alves presente no imaginário de muitos nativos dessa cidade, é o campo ideal para o acontecimento do Âmago. Esse jardim urbano, compõe um misto de situações e elucubrações nos possíveis e futuros participantes. Lembranças dos momentos da infância, encontros com amigos, além de sempre ter-se estabelecido no interior a situação de paz e tranqüilidade perante as diversas sensações emitidas por toda a paisagem do parque, sensações as quais  são tão importantes na formulação de uma proposição no campo da arte.  Convidar a comunidade de Belém, englobar o publico que estará casualmente visitando o jardim, promover o encontro é o desejo.


Então se tens por vontade de respir-ação correr para uma outra piscina que não mais essas artificiais quase naturais mas sim ir para além, para dentro de você e de mim e de muitas outras estruturas e não sabe se uma exposição fotográfica... com determinados desejos de imagens e poesias visuais já tão trabalhadas por aquelas dimensões cha-pa-das que já cansamos, ou se tens por objetivo retirar o pâncreas e outros sons e mostrar pros agentes que somos Gente , seja bem vindo.  ou mesmo seja louvado com graças louvores e benções dos deuses que pedem louvam germinam e vomitam transas de liberdade. Entre  em contato com o mar, e venha

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

UmBandoContra em O assunto da Kombi.

Vladimir
Não percamos tempo com palavras vazias.(Pausa.Com veemência). Façamos alguma coisa, enquanto há chance! Não é todo dia que precisam de nós. Ainda que, a bem da verdade, não seja exatamente de nós. Outros dariam conta do recado, tão bem quanto, senão melhor. O apelo que ouvimos se dirige antes a toda a humanidade. Mas neste lugar, neste momento, a humanidade somos nós, queiramos ou não. Aproveitemos enquanto é tempo. Representar dignamente, uma unica vez que seja, a espécie a que estamos desgraçadamente atados pelo destino cruel. O que me diz?( Estragon não fala nada) Claro que, avaliando os prós e os contras, de cabeça fria, não chegamos a desmerecer a espécie. Veja o tigre, que se precipita em socorro de seus congêneres, sem a menor hesitação. Ou foge, salva sua pele, embrenhando-se no meio da mata. Mas não é esse  o xis da questão. O que estamos fazendo aqui, essa é a questão. Foi-nos dada uma oportunidade de descobrir. Sim, dentro desta imensa confusão, apenas uma coisa está clara: Estamos esperando que Godot venha.

Estragon
É mesmo.


                                                                                                                        







 Samuel Beckett.
Esperando Godot.


Sem mediocridades! Produzamos!